quarta-feira, 2 de junho de 2010

O rapaz que não era de Liverpool


O autor Caio Riter conta uma história chamada “O rapaz que não era de Liverpool”, que é da editora SM, com 127 páginas, 1ª edição em 2006, o livro é sobre um menino chamado Marcelo que gosta muito dos Beatles e acaba de descobrir que não é filho de sangue dos seus supostos pais. Tudo começa em uma aula de biologia sobre as leis de Mendel, o professor fala que os olhos azuis são recessivos, ele dá um exemplo que uma ervilha amarela junto à outra ervilha amarela não podem dar origem a uma ervilha verde.
Marcelo fica com isso na cabeça, pois seus pais têm olhos azuis, e o único de sua família que tem olho castanho é ele, e também por sua mãe sempre dizer que perdeu as fotos de quando estava grávida dele na mudança.
Com isso Marcelo vai atrás do professor para ter uma certeza, depois ainda não querendo acreditar, decidi perguntar a sua mãe que confirma e diz que ele não nasceu dela. Ele temia escutar isso, mas tinha uma certeza.
Marcelo sentiu-se traído pelos pais, por não terem contado antes, e achou que isso de ter descoberto que era adotado, doeu muito mais quando seus pais sentaram-se à mesa com ele e seus irmãos e disseram que estavam se separando. Marcelo faz um quadro trocando os integrantes dos Beatles pela família dele, como Beatles são quatro pessoas e sua família são cinco, ele acha que tem algo a ver e se sente de tal forma excluído, como se não fizesse parte.

Sua mãe Inês diz que ele é filho dela, mesmo Marcelo não tendo nascido dela, seu pai Pedro Paulo também apóia. Marcelo tem uma Irmã, Maria, que não concorda com ele, e acha que Marcelo está fazendo drama, e seu irmão Ramiro anuncia uma surpresa: ele entrou para um grupo de teatro amador da escola, e irá fazer uma peça.

Marcelo tem uma namorada, a DJ, que ele gostou dela de cara, quando ela chegou em uma aula de literatura, ela gosta dos Beatles e de poemas como ele. DJ apóia muito Marcelo em relação à adoção.

Marcelo resolve ir pra casa de praia da sua dinda Letícia, para poder pensar um pouco, pois ainda se senti muito chateado, sua dinda o ajuda bastante.

Ele volta para casa, e percebe que isso não tem importância, se ervilhas amarelas só produzem ervilhas amarelas, que os Beatles só são quatro, o que importa é que ele tem uma família.





- Eu particularmente não gostei do livro, pois Marcelo passa a história toda meio que revoltado, ele tem direito de ficar um pouco chateado, pois era para os pais dele terem contado dês do começo, mas ele tem que ver por outro lado, que uma família quis adotar ele pra amá-lo, e ele teve a oportunidade de ter uma família, o que nem todas as crianças e adolescentes tem.
- Eu acho o ato de adotar tão lindo, a vontade de adotar uma criança mesmo não sendo seu filho de sangue, só para amá-lo, mas não é todos que estão preparados para isso. Eu acho que as pessoas deveriam adotar mais, pois existem tantas crianças sem pais, eu não vejo nenhum problema nisso, eu mesma poderia futuramente adotar uma criança.





Adoção: No Brasil, após a Constituição de 1998, não há mais filho adotivo, mas adoção, é entendida como meio para filiação, que é única. A partir do momento em que a adoção se conclui, com a sentença judicial e o registro de nascimento, o adotado se converte integralmente em filho. A origem se apaga no momento da adoção. O filho integra-se à nova família total e definitivamente, porque a adoção é irrevogável e não pode ser extinta por ato das partes. E essa nova condição de filho jamais poderá ser impugnada pelo pai ou mãe que o adotaram, nem o filho poderá impugnar a nova paternidade ou maternidade, inclusive quando atingir a maioridade. E o Código Civil e o Estatuto da Criança e do Adolescente diz que há igualdade de direitos entre os filhos biológicos e os que foram adotados. E toda criança ou adolescente tem o direito a ser criado e educado no seio de sua família com amor, carinho, dedicação, compreensão, educação e etc., principalmente em nova família substituta que é assegurado à convivência familiar e comunitária, fortificada nos laços de afeto, pouco importando a origem do adotado.

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