domingo, 27 de março de 2011

Os órfãos de Haximu


O livro trás a história de Daniel, um menino que até então se considera inglês, mas quando completa seus 21 anos descobre a verdade sobre sua história. Achando ser fruto de um relacionamento de seu pai, um inglês, com uma cabocla do Brasil, Philip revela ao seu filho que ele é filho de uma índia yanomami. E além de tudo isso, ao nascer foi separado de sua irmã gêmea, Nape. Assim Daniel decide começar sua jornada indo ao Brasil para entender melhor ele, e sua história. Depois de muitos acontecimentos, a irmã de Daniel e sua madrinha Laura são seqüestradas por fazendeiros que querem as terras dos índios. Daniel vai ao encontro de Nelson Makuxi que pretende ajudar nas negociações, pois tem a cópia de homologação das terras.

Muitas mulheres e homens indígenas deixaram sua cultura, história e direitos de lado, se juntando aos fazendeiros. Após não conseguirem boas negociações, Nelson aconselha todos descansarem. Durante o sono Daniel começa até sonhos, como se tivesse mostrando o caminho de algo. De manhã, Carimé, cachorro de Laura bastante agitado chama a atenção de Daniel, que o segue. Andrea e Daniel começam a segui-lo acreditando que Carimé os levará no cativeiro que Nape e Laura estão.






A leitura do livro foi cansativa, pois não achei o livro interessante. Mas para quem quer saber um pouco do Massacre de Haximu, recomendo.


Autoras: Inês Daflon e Maria Lúcia Daflon.

Ilustração: João Caré

Páginas: 111

Editora: FTD

Edição

Ano: 2010

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O cortiço em HQ


O livro traz a história de um cortiço no fim do século XIX, a habitação de pessoas humildes no Rio de Janeiro. O livro começa mostrando a ambição da personagem João Romão em ficar rico, explorando as pessoas.

Um ponto interessante do livro é mostrarem a situação de Miranda e sua mulher, que só continuam casados por interesse, o que acontece muito hoje em dia. A personagem Pombinha tinha tudo para ter sucesso e felicidade na vida, pois casou e era uma moça muito culta, que acabou virando homossexual e caindo na vida de prostituição.

O livro mostra a inveja, a traição de Jerônimo, que troca sua mulher por Rita, uma mulher muito esperta. E também a traição de Leocádia com seu marido.

A parte triste da história foi a morte de Bertoleza, até porque o jeito como ela se matou foi horrível.

Portanto o livro mostra muitas traições, confusões, mas também mostra os momentos de alegria no cortiço, as festas. Deve ser lido, pois como é em HQ, traz mais realidade, facilitando na imaginação e compreensão do livro.





Adaptação de: O cortiço
Autor: Aluísio Azevedo
Arte: Rodrigo Rosa
Roteiro: Ivan Jaf
Editora: Ática
Impressão
Ano: 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Encontro com Flô



O mundo fica de pernas para o ar sem que Julieta se dê conta disso. Seu quarto, o único canto tranquilo num apartamento pequeno e confuso, precisa ser dividido com a avó Flora, que sofre de mal de Alzheimer.
Porém, o que de início parecia uma invasão revela-se o maior dos presentes: em meio às memórias da avó e às descobertas sobre o passado da família, Julieta e a senhorita Flô percebem que têm muito em comum.


Laura Escuredo nasceu em Córdoba, na Argentina, em 1967. Estudou arte e teatro, além de ser professora e psicóloga. Atualmente trabalha com projetos de incentivo à leitura. Com Encontro com Flô foi ganhadora do Prêmio Barco a Vapor de 2005 da Edições SM da Argentina.







Visitar o Lar Batista foi muito bom, eu nunca tinha ido, então foi muito interessante ver como era um asilo por dentro. Apesar de ter sido cansativo arrecadar os alimentos, foi muito prazeroso.
Fiquei feliz em ver que nossa visita, deixaram eles muito alegres, quando conversei com algum deles, todos disseram que gostavam de morar lá, e isso é muito legal. Foram todos simpáticos!
A que mais me chamou atenção foi dona Dolores que chorou quando a gente conversou com ela, estava triste por a família morar longe dela, e visitar pouco.
Em nenhum momento achei chato, e agradeço a todos eles por nos receberem tão bem.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O rapaz que não era de Liverpool


O autor Caio Riter conta uma história chamada “O rapaz que não era de Liverpool”, que é da editora SM, com 127 páginas, 1ª edição em 2006, o livro é sobre um menino chamado Marcelo que gosta muito dos Beatles e acaba de descobrir que não é filho de sangue dos seus supostos pais. Tudo começa em uma aula de biologia sobre as leis de Mendel, o professor fala que os olhos azuis são recessivos, ele dá um exemplo que uma ervilha amarela junto à outra ervilha amarela não podem dar origem a uma ervilha verde.
Marcelo fica com isso na cabeça, pois seus pais têm olhos azuis, e o único de sua família que tem olho castanho é ele, e também por sua mãe sempre dizer que perdeu as fotos de quando estava grávida dele na mudança.
Com isso Marcelo vai atrás do professor para ter uma certeza, depois ainda não querendo acreditar, decidi perguntar a sua mãe que confirma e diz que ele não nasceu dela. Ele temia escutar isso, mas tinha uma certeza.
Marcelo sentiu-se traído pelos pais, por não terem contado antes, e achou que isso de ter descoberto que era adotado, doeu muito mais quando seus pais sentaram-se à mesa com ele e seus irmãos e disseram que estavam se separando. Marcelo faz um quadro trocando os integrantes dos Beatles pela família dele, como Beatles são quatro pessoas e sua família são cinco, ele acha que tem algo a ver e se sente de tal forma excluído, como se não fizesse parte.

Sua mãe Inês diz que ele é filho dela, mesmo Marcelo não tendo nascido dela, seu pai Pedro Paulo também apóia. Marcelo tem uma Irmã, Maria, que não concorda com ele, e acha que Marcelo está fazendo drama, e seu irmão Ramiro anuncia uma surpresa: ele entrou para um grupo de teatro amador da escola, e irá fazer uma peça.

Marcelo tem uma namorada, a DJ, que ele gostou dela de cara, quando ela chegou em uma aula de literatura, ela gosta dos Beatles e de poemas como ele. DJ apóia muito Marcelo em relação à adoção.

Marcelo resolve ir pra casa de praia da sua dinda Letícia, para poder pensar um pouco, pois ainda se senti muito chateado, sua dinda o ajuda bastante.

Ele volta para casa, e percebe que isso não tem importância, se ervilhas amarelas só produzem ervilhas amarelas, que os Beatles só são quatro, o que importa é que ele tem uma família.





- Eu particularmente não gostei do livro, pois Marcelo passa a história toda meio que revoltado, ele tem direito de ficar um pouco chateado, pois era para os pais dele terem contado dês do começo, mas ele tem que ver por outro lado, que uma família quis adotar ele pra amá-lo, e ele teve a oportunidade de ter uma família, o que nem todas as crianças e adolescentes tem.
- Eu acho o ato de adotar tão lindo, a vontade de adotar uma criança mesmo não sendo seu filho de sangue, só para amá-lo, mas não é todos que estão preparados para isso. Eu acho que as pessoas deveriam adotar mais, pois existem tantas crianças sem pais, eu não vejo nenhum problema nisso, eu mesma poderia futuramente adotar uma criança.





Adoção: No Brasil, após a Constituição de 1998, não há mais filho adotivo, mas adoção, é entendida como meio para filiação, que é única. A partir do momento em que a adoção se conclui, com a sentença judicial e o registro de nascimento, o adotado se converte integralmente em filho. A origem se apaga no momento da adoção. O filho integra-se à nova família total e definitivamente, porque a adoção é irrevogável e não pode ser extinta por ato das partes. E essa nova condição de filho jamais poderá ser impugnada pelo pai ou mãe que o adotaram, nem o filho poderá impugnar a nova paternidade ou maternidade, inclusive quando atingir a maioridade. E o Código Civil e o Estatuto da Criança e do Adolescente diz que há igualdade de direitos entre os filhos biológicos e os que foram adotados. E toda criança ou adolescente tem o direito a ser criado e educado no seio de sua família com amor, carinho, dedicação, compreensão, educação e etc., principalmente em nova família substituta que é assegurado à convivência familiar e comunitária, fortificada nos laços de afeto, pouco importando a origem do adotado.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Iracema em Cena


O autor Walcyr carrasco conta uma história chamada Iracema em Cena, baseada no livro de José de Alencar, Iracema. Iracema em cena é da editora Ática com 113 páginas, foi publicada em 2008 em São Paulo.
Iracema em Cena é sobre um jovem humilde que se chama Adamo, ele estava em duvida quando à sua profissão, um dia enquanto trabalhava na em uma loja de roupas viu Carlos Canteiro, diretor de um grande canal de televisão. Assim Adamo percebeu que seria uma grande oportunidade de falar com Carlos, que queria escreve para a televisão, assim ele toma coragem e diz a Carlos que tem a ideia de fazer uma minissérie sobre Iracema, Carlos adora.
Adamo fica muito feliz que vai fazer o que gosta e vai ganhar em melhor do que ganhava na loja de roupas. No dia de escolher os personagens, Adamo vai, e quem ganha o papel de Iracema é uma modelo internacional muito famosa, Adamo fica apaixonado pela sua beleza, assim ele leva a moça chama Joana para comer um hambúrguer escondido da mãe dela, que não a deixa fazer nada. Ele não esquece Joana, então pede para Michel , diretor da minissérie para ir com eles participar das gravações no bastidor.
Adamo e Joana começam a se encontrar a noite, escondido da mãe da menina, dona Raulina, que não gostava do garoto. Eles se beijaram pela primeira vez, e no outro dia todos ficaram sabendo. Dona Raulina não gostou de nada disso, e queria Adamo longe de sua filha.
Ele foi obrigado a voltar para casa, e mandar os capítulos por e-mail. Adamo ficou louco, pois queria muito falar com Joana, não a tirava da cabeça , antes de ir embora das gravações, chegou o noivo de Joana, ela não tinha falado nada sobre isso, e Adamo queria explicações.
Adamo ficou indignado, pois Michel mudava a história de Iracema que ficava totalmente diferente do livro, para não ser do contra e como estava no começo de sua carreira ele concordava com tudo, inclusive criava personagens que não tinha no livro como a namorada de Poti, e a noiva de Martim.
Quando Adamo chegou em casa Joana estava lá, para conversar com ele, explicou que ficou todo esse tempo sem falar com ele por causa de sua mãe, mas agora não a deixaria mandar em tudo. Joana viaja para fora do Brasil para fazer alguns trabalhos, mas mesmo assim eles começam a namorar, apesar de dona Raulina perturbar muito. Assim a minissérie de Adamo é terminada e da tudo certo. Adamo consegue outro trabalho de escritor, e continua falando com Joana pela Internet.

terça-feira, 9 de março de 2010

Denotativo e conotativo.

Denotativo-> Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente. Denotação: sentido real.
Exemplos: A fera derrotou a presa (Fera: animal feroz). Amélia matou a cobra na soleira da porta (Cobra: um réotil-animal). Aninha é uma ladra perigosa (Ladra: que furta, rouba).


Conotativo-> Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada conotativamente, um sentido figurado. Conotação: sentido figurado.
Exemplos: Ele é fera em basquete ball (Fera: muito abilidoso no basquete). Amélia é um cobra (Cobra: muito falça). Aninha é uma ladra de corações (Ladra: consquistadora:).

Substantivos abstratos e concretos.

Substantivo concreto-> É aquele que indica seres reais ou imaginarios, de existência independente de outros seres. Exemplos: casa (ser real). Uruguai (ser real). Bruxa (ser imaginário). Saci (ser imaginário). Exemplos de frases- A casa da minha avó é muito legal. Eu queria ser um saci.


Substantivo abstrato-> É aquele que indica seres dependentes de outros seres. Exemplos: ódio, trabalho, solidão, beleza. Esses são seres só existem em função de outros seres:

- O ódio é sentido por alguém (Sentimento)
- O trabalho é realizado por alguém (Ação)
- A solidão é o estado que alguém se econtra (Estado)
- A beleza é a qualidade de alguém ou de alguma coisa (Qualidade)
Portanto, os substantivos que indicam sentimentos, ações, estados e qualidades são obstratos. Ex: Eu tenho ódio daquele menino, ele é muito chato.